quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Nosso Chão

Já te escreví um poema
Música longínqua
Um dia dissecaste-me nas tuas notas
Um dia a tua beleza
Fez de mim mais um que nasceu
Um dia essas palavras cantadas
Fizeram-me escrever
Esses momentos em que plantámos os sonhos
No chão frio em que dormimos
Dá-me uma garrafa, dá-me um cobertor
Dá-me uma passa, dá-me o amor
Dorme ao meu lado, dorme, amor
É nosso o chão frio
É nosso e será sempre
O nosso chão

1 comentário:

Anónimo disse...

Amei este poema!Belo, muito belo e bem feito.
B.